Quando os sinos começam a badalar, e as areias do tempo para mim estão correndo devagar, penso em me matar.
Mas, dou uma olhada através das barras pela ultima vez, e vejo um mundo que foi muito errado comigo.
Penso que pode ter sido uma espécie de erro, difícil superar esse terror.
Não é fácil parar de gritar por dentro, mais as palavras escapam quando tento não falar.
Acredito que minha alma vive, por isso quero ir para o além, para conhecer a verdade, e quando você sabe que seu tempo está se esgotando, talvez você comece a entender que a vida lá em baixo, é uma pequena e estranha ilusão...
Nos espinhos d´alma se encontram “estatuas” sem dor, tocam a violeta, temem a rosa, os amores perfeitos eles buscam, outros só ficam em memórias.
Gritei, implorei uma nova chance. Uma estrela cavalgou na escuridão e iluminou o meu caminho, disse que quem comete suicídio não tem uma segunda chance e que eu deveria recomeçar a minha “vida” naquele novo “mundo”.
E ali, em um lugar quase deserto, gravado um nome em uma cruz estava.... E eu, triste dormia em meu túmulo!
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